Décima Do Bailongo de Gaúcho da Fronteira

Paroles de chanson Décima Do Bailongo de Gaúcho da Fronteira

Décima Do Bailongo
Décima Do Bailongo

Vanerão

Rancho escondido no mato na dobra do descampado
E o chinaredo grudado, o mesmo que carrapato
A cordeona que gagueja numa vanerita pampa
E o pulguedo a meia guampa rezando culto de igreja.

China com flor do vestido, como bandeira de guerra
E o cheiro doce da terra subindo do chão batido
Xirua boleia a anca num meio trote chasqueiro
E a fumaça do candieiro como baba de potranca.

O chamamé e a milonga, o vaneirão marca touro
Tirando notas de choro da velha gaita bailonga
E dizer que esta beleza que todo esse quadro vivo
Pertence ao museu nativo da nossa velha pureza.

Mataram nas madrugadas do cenário gauchesco
E o sarau carnavalesco contempla as tiangas peladas
E o reino das Salomés nos tempos estilizados
Entre travestis e veados, as tangas e os Top-less

Ali ninguém acha feio a moda que evoluciona
O gaiteiro e a Sinhá Dona floreando o bico do seio
E a tendência do "society" num devaneio me alongo
Prefiro mais os bailongos nas barrancas do Uruguai.

vidéo incorrecte?