Lá No Baile Dos Três Nós de Pedro Ortaça

Paroles de chanson Lá No Baile Dos Três Nós de Pedro Ortaça

Lá No Baile Dos Três Nós
Lá No Baile Dos Três Nós

Dos bailes lá no três nó lhe dou de cara o retrato
Uma violão de cravelha daqueles de fundo chato
E uma gaita miava como em noivado de gato.

E um pandeiro candongueiro debaixo de bofetadas
Marcava tempo e compasso das marcas entropilhadas
Botando rengos na dança pra tal da polca mancada.

As gurias da campanha com par fixo e mesmo sós
Tinham medo que as calçotas costuradas com retrós
Se arriassem se estorasse o botão preto do cós

Já os moços só temiam que as bombachas bem passada
Por causa do roça-roça se parasse amarfanhada
Que era esse o pano de frente mesmo de barraca armada.

Quando o baile se encorpava todo mundo dava fé
Lá no sul do chão batido com a barba roçando o pé
Um baixinho retouçava com dois metros de mulher.

O três nó dono do baile com uma voz feito trovão
Perguntava quem é deus nesse salão
Até os mudos falavam desu é você meu patrão.

Meio que parava a dança por causo da indagação
Mas a resposta sabida punha o três nó na razão
Pois então que siga a festa com a minha permissão

O violão de cravela repinicava os bordão
O padeiro abria o forno tirando pão e mais pão
E a gaita velha berrava que nem terneiro mamão.

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