O amor que a gente sente.
Newton alves.
Nós somos
As estradas e caminos.
Nós somos
As roseiras e os espinhos.
Nós somos
As cachoeiras e os rios.
Nós somos
As batalhas e os desafios.
O amor
Que a gente sente
Bate e volta...
O amor
Que a gente mente
Não cabe revolta ...
Nós fomos
O amaor de antigamente.
Nós fomos
A paixão ardente.
Nós fomos
Dois eternos apaixonados.
Nós fomos
Dois amigos e namorados.
O amor
Que a gente sente
Bate e volta.
O amor
Que a gente mente
Não cabe revolta ...
Nós somos
A ultima quimera.
Nós fomos
Os jardins nas primaveras.
O amor
Que a gente sente
Bate e volta .......
O amor
Que a gente mente
Não cabe revolta.....
Gravetos .
Newton alves.
Gravetos que queimam
O frio da noite....
Fumaças se estendem
Na escuridão.
Viajo nas nuvens
E desço nas chuvas
Sou vento, sou brisa caindo no mar.
Gravetos que queimam
O brilho da noite
Fumaças se perdem
Na imensidão ....
Trafego no barco
Da minha saudade
Que choram as magoas
Nestas cordas de aço.
Gravetos que queimam
O cio da noite
Fumaças se perdem no meu coração
Trafego no braço da minha viola
Corpo de musa e do coraação redondo
Que circulam as cordas em forma de veia
Me prende em teu quartocomo sela de cadeia.
Vida de caboclo e sina de peão.
Newton alves.
Sou um violeiro enraizado
Sou poeta e sou peão
E os versos que eu faço
São pra machucar a solidão.
É a vida de caboclo
É a sina de poeão
Sobre as terras cor de sangue
Das poeiras do sertão ....
Diz o velho ditado
Água mole em pedra fura
Mas não mata e nem cura a saudade
E nem a solidão ....
Vivo a vida de caboclo
Vivo a sina de peão
Sobre as terras cor de sangue
Do meu velho alazão ....